domingo, 11 de julho de 2010

A Cabana - A Perda da Arte de Discernimento Evangélico





O mundo editorial vê poucos livros atingirem o status de "sucesso". No entanto, o livro A Cabana, escrito por William Paul Yong, superou esse status. O livro, publicado originalmente pelo próprio autor e dois amigos, já vendeu mais de dez milhões de cópias e já foi traduzido para mais de trinta idiomas. É, agora, um dos livros mais vendidos de todos os tempos, e seus leitores estão entusiasmados.

De acordo com Young, o livro foi escrito originalmente para seus próprios filhos. Em essência, ele pode ser descrito como uma teodicéia em forma de narrativa – uma tentativa de responder à questão do mal e do caráter de Deus por meio de uma história. Nessa história, o personagem principal está entristecido por causa do rapto e do assassinato brutal de sua filha de sete anos, quando recebe aquilo que se torna uma intimação de Deus para encontrá-lo na mesma cabana em que a menina foi morta.

Na cabana, "Mack" se encontra com a Trindade divina, onde Deus, o Pai, é representado como "Papai", uma mulher afro-americana, e Jesus, por um carpinteiro judeu, e "Sarayu", uma mulher asiática, é identificada como o Espírito Santo. O livro é, principalmente, uma série de diálogos entre Mack, Papai, Jesus e Sarayu. As conversas revelam que Deus é bem diferente do Deus da Bíblia. "Papai" é absolutamente alguém que não faz julgamentos e parece determinado a afirmar que toda a humanidade já está redimida.

A teologia de A Cabana não é incidental à história. De fato, em muitos pontos a narrativa serve, principalmente, como uma estrutura para os diálogos. E estes revelam uma teologia que, no melhor, é não-convencional e, sem dúvida, herética em certos aspectos.

Embora o artifício literário de uma "trindade" não-convencional de pessoas divinas seja, em si mesmo, antibíblico e perigoso, as explicações teológicas são piores. "Papai" conta a Mack sobre o tempo em que as três pessoas da Trindade manifestaram-se da seguinte forma: "nós falamos com a humanidade através da existência humana como Filho de Deus". Em nenhuma passagem da Bíblia, o Pai ou o Espírito Santos é descrito como assumindo a forma humana. A cristologia do livro é confusa. "Papai" diz a Mack que, embora Jesus seja plenamente Deus, "ele nuncausou a sua natureza como Deus para fazer qualquer coisa". Eles apenas viveu do seu relacionamento comigo, da mesma maneira como eu desejo me relacionar com qualquer ser humano". Quando Jesus curou o cego, "Ele fez isso como um ser humano dependente que confiava em minha vida e poder para agir nele e por meio dele. Jesus, como ser humano, não tinha qualquer poder em si mesmo para curar alguém".

Embora haja muita confusão teológica a ser esclarecida no livro, basta dizer que a igreja cristã tem lutado por séculos para chegar a um entendimento fiel da Trindade, a fim de evitar esse tipo de confusão – reconhecendo que a fé cristã está, ela mesma, em perigo.

Jesus diz a Mack que ele é "o melhor caminho para qualquer ser humano se relacionar com Papai ou com Sarayu". Não é o único caminho, mas o melhorcaminho.

Em outro capítulo, "Papai" corrige a teologia de Mack afirmando: "Eu não preciso punir as pessoas pelos seus pecados. O pecado é a sua própria punição, que devora você a partir do interior. Não tenho o propósito de punir o pecado; tenho alegria em curá-lo". Sem dúvida, a alegria de Deus está na expiação realizada pelo Filho. No entanto, a Bíblia revela consistentemente que Deus é o Juiz santo e reto, que punirá pecadores. A idéia de que o pecado é a "sua própria punição" se encaixa no conceito do karma, e não no evangelho cristão.

O relacionamento do Pai com o Filho, revelado em textos como João 17, é rejeitado em favor de uma absoluta igualdade de autoridade entre as pessoas da Trindade. "Papai" explica que "não temos qualquer conceito de autoridade final entre nós, somente unidade". Em um dos mais bizarros parágrafos do livro, Jesus diz a Mack: "Papai é tão submisso a mim como o sou a ele, ou Sarayu a mim, ou Papai a ela. Submissão não diz respeito à autoridade e à obediência; é um relacionamento de amor e respeito. De fato, somos submissos a você da mesma maneira".

Essa hipotética submissão da Trindade a um ser humano – ou a todos os seres humanos – é uma inovação teológica do tipo mais extremo e perigoso. A essência da idolatria é a auto-adoração, e essa noção da Trindade submissa (em algum sentido) à humanidade é indiscutivelmente idólatra.

O aspecto mais controverso da mensagem de A Cabana gira em torno das questões do universalismo, da redenção universal e da reconciliação final. Jesus diz a Mack: "Aqueles que me amam procedem de todo sistema que existe. São budistas, mórmons, batistas, islamitas, democratas, republicanos e muitos que não votam ou não fazem parte de qualquer igreja ou de instituições religiosas". Jesus acrescenta: "Não tenho desejo de torná-los cristãos, mas quero unir-me a eles em sua transformação em filhos e filhas de meu Papai, em meus irmãos e irmãs, meus amados".

Em seguida, Mack faz a pergunta óbvia: Todos os caminhos levam a Cristo? Jesus responde: "Muitos dos caminhos não levam a lugar algum. O que isso significa é que eu irei a qualquer caminho para encontrar vocês".

Devido ao contexto, é impossível extrair conclusões essencialmente universalistas ou inclusivistas quanto ao significado de Yong. "Papai" repreende Mack dizendo que está agora reconciliado com todo o mundo. Mack replica: "Todo o mundo? Você quer dizer aqueles que crêem em você, não é?" "Papai responde: "Todo o mundo, Mack".

No todo, isso significa algo bem próximo da doutrina da reconciliação proposta por Karl Barth. E, embora Wayne Jacobson, o colaborador de Young, tenha lamentado haver pessoas que acusam o livro de ensinar a reconciliação final, ele reconhece que as primeiras edições do manuscrito foram influenciadas indevidamente pela "parcialidade, na época," de Young para com a reconciliação final – a crença de que a cruz e a ressurreição de Cristo realizaram a reconciliação unilateral de todos os pecadores (e de toda a criação) com Deus.

James B. DeYoung, do Western Theological Seminary, um erudito em Novo Testamento que conheceu Young por vários anos, documenta a aceitação de Young quanto a uma forma de "universalismo cristão". A Cabana, ele conclui, "descansa sobre o fundamento da reconciliação universal".

Apesar de que Wayne Jacobson e outros se queixam daqueles que identificam heresia em A Cabana, o fato é que a igreja cristã tem identificado, explicitamente, esses ensinos como heresia. A pergunta óbvia é esta: por que tantos cristãos evangélicos parecem ser atraídos não somente à história, mas também à teologia apresentada na narrativa – uma teologia que, em vários pontos, está em conflito com as convicções evangélicas?

Os observadores evangélicos não estão sozinhos em fazer essa pergunta. Escrevendo em The Chronicle of High Education (A Crônica da Educação Superior), o professor Timothy Beal, da Case Western University, argumentou que a popularidade de A Cabana sugere que os evangélicos devem estar mudando a sua teologia. Ele cita os "modelos metafóricos não-bíblicos de Deus" no livro, bem como seu modelo "não-hierárquico" da Tridade e, mais notavelmente, "sua teologia de salvação universal".

Beal afirma que nada dessa teologia faz parte das "principais correntes teológicas evangélicas" e explica: "De fato, essas três coisas estão arraigadas no discurso teológico acadêmico radical e liberal dos anos 1970 e 1980 – que influenciou profundamente os feministas contemporâneos e a teologia da libertação, mas que, até agora, teve muito pouco impacto nas imaginações teológicas de não-acadêmicos, especialmente dentro das principais correntes religiosas".

Em seguida, ele pergunta: "O que essas idéias teológicas progressistas estão fazendo no fenômeno da ficção evangélica?" Ele responde: "Desconhecidas para muitos de nós, elas têm estado presente em muitos segmentos liberais do pensamento evangélico durante décadas". Agora, ele diz, A Cabana introduziu e popularizou esses conceitos liberais até entre as principais denominações evangélicas.

Timothy Beal não pode ser rejeitado como um conservador e "caçador de heresias". Ele está admirado com o fato de que essas "idéias teológicas progressistas" estão "se introduzindo aos poucos na cultura popular por meio de A Cabana".

De modo semelhante, escrevendo em Books & Culture (Livros e Cultura), Katharine Jeffrey conclui que A Cabana "oferece uma teodicéia pós-moderna e pós-bíblica". Embora sua principal preocupação seja o lugar do livro "num panorama literário cristão", ela não pôde evitar o lidar com a sua mensagem teológica.

Ao avaliar o livro, deve-se ter em mente que A Cabana é uma obra de ficção. Contudo, é também um argumento teológico, e isso não pode ser negado. Diversos romances notáveis e obras de literatura contêm teologia aberrante e heresia. A pergunta crucial é se as doutrinas aberrantes são características da história ou são a mensagem da obra. Em A Cabana, o fato inquietante é que muitos leitores são atraídos à mensagem teológica do livro e não percebem como ela conflita com a Bíblia em muitos assuntos cruciais.

Tudo isso revela um fracasso desastroso do discernimento evangélico. Dificilmente não concluímos que o discernimento teológico é agora uma arte perdida entre os evangélicos – e esse erro pode levar tão-somente à catástrofe teológica.

A resposta não é banir A Cabana ou arrancá-lo das mãos dos leitores. Não precisamos temer livros – temos de estar prontos para responder-lhes. Necessitamos desesperadamente de uma redescoberta teológica que só pode vir de praticarmos o discernimento bíblico. Isso exigirá que identifiquemos os perigos doutrinários de A Cabana. Mas a nossa principal tarefa consiste em familiarizar novamente os evangélicos com os ensinos da Bíblia sobre esses assuntos e fomentar um rearmamento doutrinário de cristãos evangélicos.

A Cabana é um alerta para o cristianismo evangélico. Uma avaliação como a que Timothy Beal ofereceu é reveladora. A popularidade desse livro entre os evangélicos só pode ser explicada pela falta de conhecimento teológico básico entre nós – um fracasso em entender o evangelho de Cristo. A tragédia de que os evangélicos perderam a arte de discernimento bíblico se origina na desastrosa perda do conhecimento da Bíblia. O discernimento não pode sobreviver sem doutrina.


Dr. Albert Mohler

É o presidente do Southern Baptist Theological Seminary, pertencente à Convenção Batista do Sul dos Estados Unidos; é pastor, professor, teólogo, autor e conferencista internacional, reconhecido pela revista Times como um dos principais líderes entre o povo evangélico norte-americano.

Fonte: www.editorafiel.com.br

terça-feira, 29 de junho de 2010

Umas são como Frida. Outras são como Sara.


por Cleison Brugger.

Lendo sobre a história da Assembléia de Deus no Brasil, percebemos que poucas foram as mulheres que se destacaram entre a liderança assembleiana. Entre estas poucas, encontramos uma mulher chamada Frida Strandberg Vingren, esposa do Pastor Gunnar Vingren. Segundo relatos, Frida Vingren era uma líder nata. Só não foi erguida como diaconisa ou pastora, por pressão e desaprovação clerical machista assembleiana da época, já que a mesma tinha todo o apoio do esposo (Gunnar Vingren), que era totalmente a favor do ministério feminino. Frida Vingren:

• Compunha hinos;
• Redigia textos para o Mensageiro da Paz;
• Preparava esboços de pregação;
• Ministrava nas praças e jardins do centro do RJ;

• Dava aula na Escola Dominical da AD em São Cristóvão-RJ;
• Cuidava dos filhos e da saúde fraca de seu esposo (Ela era enfermeira formada),
• Costurava;
• Traduzia hinos do inglês e do sueco;
• Era líder do culto na Casa de Detenção do Rio, cujo auxiliar era o Pr. Paulo Macalão.
• Lia sempre a palavra introdutória nos começos de culto na ADESC;

• e dirigia os cultos na falta do esposo.


Frida chega a escrever um texto no Mensageiro da Paz disciplinando a conduta dos obreiros. Mulher exortar obreiro naquela época? algo incomum e totalmente reprimido pelos pastores da época, mas Frida o fez, obedecendo a um chamado de Deus que não se podia ocultar, tamanha a sua limpidez. Frida Vingren é a figura da esposa do pastor que é enérgica, influente e sempre a frente da alguma coisa na igreja, como a regência do Coral ou do Círculo de Oração.

Ao contrário de Frida, temos uma irmã tão importante quanto, chamada Sara Bérg, esposa do pioneiro Daniel Bérg, também fundador da Assembléia de Deus, junto com Gunnar Vingren.


A mesma não exerceu tanta influência como Frida Vingren, porém, não perdeu sua importância. Se Frida Vingren atuava no palco, Sara Bérg trabalhava por trás das cortinas. Se Frida participava das convenções e reuniões da igreja com o esposo, Sara atuava em oração pelos convencionais. Se Frida Vingren tomava a frente de uma classe para lecionar ou de um púlpito para ministrar, Sara Bérg atuava em oração, com a porta de seu quarto entreaberta.

Assim, concluo que: seja a esposa do pastor enérgica como Frida ou mansa como Sara, ambas são imprescindíveis na obra do Senhor. Seja ajudando nos cultos, seja ajudando em oração, cada uma tem sua função no ministério do esposo.


Aí, prevalece a frase que diz: "Ao lado de um grande homem, sempre tem uma grande mulher", e ainda, dá-se valor e razão ao que o apóstolo disse: "Cada um fique na vocação em que foi chamado." (I Co. 7. 20).

Fonte: Reflexão Pentecostal

terça-feira, 22 de junho de 2010

Charles Spurgeon --- 19 de Junho de 1834


Charles Haddon Spurgeon, comumente referido como C. H. Spurgeon (19 de junho de 1834 — 31 de janeiro de 1892), foi um pregador Batista Reformado, nascido em Kelvedon, Essex na Inglaterra.
Converteu-se ao cristianismo em janeiro de 1850, aos quinze anos de idade. Aos dezesseis, em 1851, pregou seu primeiro sermão; no ano seguinte tornou-se pastor de uma igreja batista em Waterbeach, Condado de Cambridgeshire (Inglaterra). Em 1854 Spurgeon, então com vinte anos, foi chamado para ser pastor na capela de New Park Street, Londres, que mais tarde viria a chamar-se Tabernáculo Metropolitano, transferindo-se para novo prédio.

Desde o início do ministério, seu talento para a exposição dos textos bíblicos foi considerado extraordinário. E sua excelência na pregação nas Escrituras Bíblicas lhe deram o título de O Príncipe dos Pregadores, em sua vida, Spurgeon pregou para cerca de 10.000.000 pessoas.


Histórico

A família de Spurgeon, escapando da perseguição contra os protestantes perpretada por Carlos V e Filipe II, fugiu para a Inglaterra.

Após um período de dúvidas e angustias, aos 15 anos, aceitou Jesus como Salvador. Após a conversão, Spurgeon começou a distribuir folhetos nas ruas e a ensinar a Bíblia na escola dominical para crianças em Newmarkete Cambridge. Suas pregações eram tão eletrizantes e intensas que, dois anos depois de seu primeiro sermão, Spurgeon, então com 20 anos, foi convidado a assumir o púlpito da Igreja Batista de Park Street Chapel, em Londres, antes pastoreada pelo teólogo John Gill. O desafio, entretanto, era imenso.
Localizada em uma área metropolitana, Park Street Chapel havia sido uma das maiores igrejas da Inglaterra. No entanto, naquele momento, o edifício, com 1.200 lugares, contava com uma platéia de pouco mais de cem pessoas. O sermão inaugural de Spurgeon, naquela enorme igreja, ocorreu em 18 de dezembro de 1853. Havia ali um grupo de fiéis que nunca cessou de orar por um avivamento. No início, eu pregava somente a um punhado de ouvintes. Contudo, não me esqueço da insistência das suas orações. As vezes, parecia que eles rogavam até verem a presença de Jesus ali para abençoá-los. Assim desceu a bênção, a casa começou a se encher de ouvintes e foram salvas dezenas de almas, lembrou Spurgeon alguns anos depois. Nos anos que se seguiram, o templo, antes vazio, não suportava a audiência, que chegou a dez mil pessoas, somada a assistência de todos os cultos da semana. O número de pessoas era tão grande que as ruas próximas à igreja se tomaram intransitáveis. Logo, as instalações do templo ficaram inadequadas, e, por isso, foi construído o grande Tabernáculo Metropolitano, com capacidade para 12 mil ouvintes. Mesmo assim, de três em três meses, Spurgeon pedia às pessoas, que tivessem assistido aos cultos naquele período, que se ausentassem a fim de que outros pudessem estar no templo para conhecer a Palavra.
O Tabernáculo, nos dias atuais.
Muitas congregações, um seminário e um orfanato foram estabelecidos. Com o passar do tempo, Charles Spurgeon se tornou uma celebridade mundial. Recebia convites para pregar em outras cidades da Inglaterra, bem como em outros países como França, Escócia, Irlanda, País de Gales e Holanda. Spurgeon pregava não só em reuniões ao ar livre, mas também nos maiores edifícios de 8 a 12 vezes por semana.
Segundo uma de suas biografias, o maior auditório em que pregou continha, exatamente, 23.654 pessoas: este imenso público lotou o The Crystal Palace, de Londres, no dia 7 de outubro de 1857, para ouvi-lo pregar por mais de duas horas.
Casou-se em 20 de setembro de 1856 com Susannah Thompson e teve dois filhos, os gêmeos não-idênticos Thomas e Charles. Fazíamos cultos domésticos sempre; quer hospedados em um rancho nas serras, quer em um suntuoso quarto de hotel na cidade. E a bendita presença do Espírito Santo, que muitos crentes dizem ser impossível alcançar, era para nós a atmosfera natural. Vivíamos e respirávamos nEle, relatou, certa vez, Susannah.
Spurgeon pregando por volta de 1858.
A importância de Charles Haddon Spurgeon como pregador só encontra parâmetros em seus trabalhos impressos. Spurgeon escreveu 135 livros durante 27 anos (1865-1892) e editou uma revista mensal denominada A Espada e a Espátula. Seus vários comentários bíblicos ainda são muito lidos.
Até o último dia de pastorado, Spurgeon batizou 14.692 pessoas. Na ocasião em que ele morreu - 11 de fevereiro de 1892 -, seis mil pessoas leram diante de seu caixão o texto de sua conversão, Isaías 45.22a: Olhai para mim e sereis salvos, vós todos os termos da terra.
Alguns dos trabalhos escritos mais conhecidos de Charles Haddon Spurgeon:
  • All of Grace — editado em português sob o título Tudo pela Graça
  • Miracles and Parables of Our Lord — três volumes
  • Spurgeon’s Morning and Evening — livro de leituras devocionais diárias
  • The Sword and The Trowel — revista mensal editada por Spurgeon
  • The Treasury of David — comentário em vários volumes sobre os Salmos

Fonte Projeto Spurgeon

Fonte: Projeto Spurgeon

Fidelidade

Oh! Deus de Israel, eu sei,
Que não vim a este mundo pra adorar outro Rei...

Os leões estão rugindo sem parar,
Meu louvor incomodou
A todos que estão contra Ti, oh! Jeová...

Nada pode intercalar o louvor do meu coração,
Dos manjares eu abro mão, os palácios não quero, não,
Eis-me aqui como Daniel, com os olhos focados no céu,
Com o risco de morrer, pois o que importa é Lhe obedecer...

Senhor, não vou dividir minha adoração,
Exclusivo é o meu coração,
Vivo só pra Ti, não abro mão do céu,
Até diante da morte prefiro ser fiel...

Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo,
À sombra do Onipotente descansará,
Direi do Senhor, Ele é o meu Deus
O meu refúgio, a minha fortaleza...
Ele me livra do laço do passarinheiro
E da peste perniciosa,
Ele me cobre com Suas penas
E debaixo de Suas asas estarei seguro...
Eu não temo o espanto noturno,
Nem seta que voe de dia,
Nem peste que ande na escuridão,
Nem mortandade que assole ao meio-dia...
Não importa quantos caiam do meu lado,
Direita, esquerda, eu sou protegido,
Se eu for fiel eu moverei o céu,
Ele envia anjos para me guardar...

Claro e convincente (Dicas de como pregar)


C.H.Spurgeon

Irmãos, temos de cultivar um estilo claro ao pregar. Quando um homem não se faz entender o que quer dizer, é por que ele mesmo não sabe o que quer dizer. O ouvinte médio, que não pode seguir a linha de pensamentos do pregador, não deve preocupar-se, se não de lançar a culpa de não entender para o pregador, que tem a responsabilidade de apresentar as coisas claramente.
Se olham para um poço, e está vazio, ele parecerá muito profundo; mas se nele existe água, verão seu brilho. Creio que, se muitos pregadores são profundos simplesmente porque são como poços, nos quais não existe nada, exceto folhas secas, algumas pedras, e quem sabe um ou dois gatos mortos! Se existe água de vida na pregação de vocês, poderá até ser profunda, porem a luz da verdade lhe dará a claridade. Seja como for, esforcem-se por serem simples, de modo que as verdades que ensinam possam ser facilmente recebidas pelos ouvintes.

É preciso que cultivemos um estilo convincente; junto com o ser claro: é necessário que sejamos poderosos. Alguns imaginam que isso consiste em falar com voz forte, mas posso assegurar-lhes que estão equivocados. As tonteiras não são corrigidas vociferando. Deus não exige de nós que gritemos como se estivéssemos falando para três milhões de pessoas quando só estamos falando para trezentas. Sejamos impetuosos devido à excelência de nosso assunto, e à energia do espírito que colocamos ao pronunciar-lo. Em uma palavra, que nosso falar seja natural e vivo.

Espero que abandonemos os truques dos oradores profissionais, o esforço em lograr efeitos, o clímax estudado, a pausa premeditada, a teatralidade, o falar afetado, e não sei mais quantas coisas , que podem ser vistas em certos teólogos pomposos que porventura sobrevivem sobre a terra. Oxalá que tais pregadores cheguem a ser espécies extintas dentro de pouco tempo, e que todos nós aprendamos uma maneira viva, natural, e sincera de pregar o Evangelho; pois estou persuadido de que é bem provável que Deus abençoe semelhante estilo de pregação.
______________ Fonte: Um Ministério ideal tradução: Armando Marcos

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Onde está Deus quando as coisas vão mal?


Por Avelar Junior

O texto abaixo, que eu achei belíssimo e que trata da existência do sofrimento e da justiça de Deus, foi citado no livro "Onde está Deus quando as coisas vão mal?", escrito por John Blanchard e publicado pela Editora Fiel. O autor deste texto não é identificado pelo autor, que menciona apenas que ele foi publicado em 1960. (A propósito, recomendo a leitura desse livreto, que tem apenas 40 páginas).


No final dos tempos, bilhões de pessoas se apresentaram diante do trono de Deus. Muitas retrocederam ante a luz que resplandecia diante delas. Mas alguns grupos que estavam na frente conversavam veementemente, não com temor servil, e sim com agressividade: "Deus pode nos julgar?"

"Como Ele pode saber algo a respeito de sofrimento?", questionou uma moça ousada. Ela puxou com rapidez a manga de sua veste para mostrar o número tatuado de um campo de concentração nazista. "Suportamos terror... espancamento... tortura... morte!"

Em outro grupo, um homem curvou o seu pescoço, dizendo: "O que vocês acham disto?", ele perguntou, mostrando uma horrível marca de corda. "Linchado por ser negro e não por cometer algum crime!"

Em outra multidão, uma estudante grávida, com olhos taciturnos, murmurou: "Por que eu tive de sofrer? Não foi minha culpa".

Espalhados ante o trono, havia milhares de grupos como esses. Cada pessoa tinha uma queixa contra Deus, por causa do mal e sofrimento que Ele havia permitido neste mundo. Quão feliz estava Deus em viver no céu, onde tudo era doçura e luz, onde não havia lágrima, nem medo, nem fome, nem ódio! O que Deus sabia a respeito de tudo que os homens tinham sido obrigados a suportar neste mundo? "Deus leva uma vida muito tranqüila", eles diziam.

Cada grupo apresentou o seu líder, escolhido por haver sofrido mais do que os outros do grupo. Um judeu, um negro, alguém de Hiroshima, uma pessoa que fora horrivelmente afligida por artrite e uma criança teratogênica. No centro da aglomeração, eles conversaram entre si.

Por fim, estavam prontos para apresentar o seu caso e o fizeram com muita perspicácia. Antes de se qualificar para ser o juiz deles, Deus tinha de suportar o que eles haviam suportado. Haviam chegado ao veredicto de que Deus fosse condenado a viver na terra - como homem! Deveria nascer como judeu; a legitimidade de seu nascimento teria de ser questionada. Ele deveria realizar uma obra tão difícil, que sua família pensaria estar louco, quando tentasse realizar essa obra. Ele deveria ser traído por seus amigos íntimos; enfrentar falsas acusações, ser julgado por um júri preconceituoso e condenado por um juiz medroso. Deveria ser torturado e, por fim, entender o que significa ser terrivelmente abandonado e deixado solitário. Depois, Ele deveria morrer em agonia, de tal modo que não haveria dúvidas quanto à sua morte. E grande número de testemunhas deveriam comprová-la.

Enquanto cada líder anunciava a parte de sua sentença, um intenso murmúrio de aprovação saía dos lábios das pessoas ali reunidas. Quando o último líder terminou de proferir a sentença, houve um silêncio prolongado. Ninguém proferiu nenhuma palavra. Ninguém se mexeu, pois todos sabiam que Deus já havia cumprido a sua sentença.

Fonte: Púlpito Cristão

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Verdade, relativismo e o anti-cristo


Por Pb. Geovani F.dos Santos

O suicídio da verdade ocorre quando os homens por força de influências interiores ou por imposições ideológicas exteriores aceitam a mentira em detrimento de sua própria consciência. Se bem que nestes dias de relativismo declarado, difundido por intelectuais e universidades em todo mundo, a verdade tem sido fragmentada e fracionada a uma pequena e restrita visão de mundo particular. De acordo com essa vertente, a verdade não seria absoluta, mais uma colcha de retalhos ou um mosaico composto de várias verdades que formariam uma espécie de conjunto de verdades comungada pelos homens em diferentes culturas e lugares do planeta.


As universidades endossam essa teoria, como também doutrinam seus alunos no tocante a esse pensamento. Percebe-se neste bojo, obviamente, o pensamento pós-moderno contrário aos parâmetros doutrinários religiosos judaico-cristãos e o apelo a uma falsa idéia de que todas as religiões são boas e conduzem mesmo que de formas diferentes a “Deus”, não importa que deus seja este. O Sem. Elton Roney Carvalho, em seu artigo: “O crescimento do relativismo religioso”, declara:


"A proposta de uma fé baseada em um comodismo pessoal, aceitação de sentimentos desencadeados da própria construção da personalidade e inclusão de formas de religião e visão de mundo equivalentemente diferente, está cada vez mais em alta na atualidade da religião mundial [...] A visão global de uma espiritualidade centrada em uma verdade absoluta é gradativamente mais incoerente no pensamento racional atual. Na verdade, o que mais observamos é um crescimento das formas de expressões religiosas, porém, decrescente na forma de expressar uma identidade religiosa única. Não falamos mais de uma revelação de religião para a humanidade, mais, uma humanidade com diversas formas de religião; não mais um caminho de religação do homem com a divindade, mas, várias possibilidades de "atalhos" para se chegar ao "patamar supremo", ou seja, a uma divindade" [...]


As novas gerações estão sendo trabalhadas para aceitar os ideais da aldeia global e também a suposta e falaciosa aceitação das diferenças como parte do processo de inclusão das culturas, credos e diferentes formas de visão de mundo de acordo com os processos de globalização que pregam a união dos povos e a derrubada dos entraves existentes, sejam estes entraves culturais, políticos, ideológicos ou religiosos. Este processo de mudança radical e de aceitação de tais valores esta se acelerando mais rápido do que nós imaginamos. O nosso mundo está sendo preparado para a ascensão do “grande líder mundial” e o palco para a exibição de seu show já está sendo montado.


O relativismo cultural é apenas uma tentativa de domesticação das mentalidades, uma preparação ideológica bem urdida com o intento de neutralizar todas as resistências intelectuais, espirituais e morais que se opõem a sua consolidação efetiva como ideologia dominante. As instituições de ensino, os professores e os veículos de comunicação como formadores de opinião são importantes peões no processo de preparação do sistema a ser implantado no mundo. Assim como Jesus teve um precursor a preparar o seu caminho, não é de admirar que o Anti-Cristo também tenha os seus. E quem são estes? João Tomaz Parreira em seu artigo “Relativismo, Relativismos” nos mostra, vejamos:


“Não é por acaso que entre os antropólogos se defenda o relativismo cultural e os relativismos derivados, uma vez que o ser humano pretende colocar tudo ao mesmo nível, Deus, o homem, as culturas, a moral, a ética, tudo é igual, tudo se relaciona sem absolutos. Também que toda a conduta do Homem é boa em si mesma, natural e importante, em todos os contextos é o ser humano que impera. O relativismo é mesmo característico do agnosticismo no seu conjunto. A obediência a Deus não é uma pura convenção ética que pode mudar e adapatar-se às circunstâncias e normas vigentes na sociedade.”


O cientista Albert Einstein também se prestou a esse serviço com as seguintes declarações:


“Não existe essa verdade absoluta. A mesma paisagem apresenta diferentes aspectos a diferentes pessoas que a vêem de diferentes pontos de observação. É uma coisa para o pedestre, uma coisa totalmente diversa para o motorista e ainda outra coisa diferente para o aviador.Toda experiência é relativa a pessoa exposta a essa experiência particular.”


Se não existe verdade absoluta conforme postula Einstein, logo, todas as experiências e visões de mundo são aceitáveis como verdade. É exatamente nesta concepção que mora o perigo. Se eu tenho todas às verdades como aceitáveis e não apenas uma verdade absoluta, a verdade da Bíblia se torna apenas mais uma verdade entre todas as “verdades” existentes no mundo. Seguindo este pensamento, os postulados absolutos do Cristianismo passam a ser considerados apenas uma parte da verdade que compõe toda a verdade existente no mundo, e não a verdade propriamente dita. Esta asserção falaciosa difunde-se em nossos tempos e se configura como uma grave ameaça à fé, exigindo de todos nós, observadores da palavra como única verdade e fundamento, um posição aguerrida de combate ao erro. Não podemos ficar passíveis diante do quadro de manipulação intelectual perpetrado por aqueles que se consideram os donos da verdade ou também chamados formadores de opinião. Devemos entender que como cristãos fomos chamados a defender o Evangelho dos enganos e heresias que tem se levantado contra os fundamentos de nossa fé. Paulo declara:


“De modo que se tem tornado manifesto a toda a guarda pretoriana e a todos os demais, que é por Cristo que estou em prisões; também a maior parte dos irmãos no Senhor, animados pelas minhas prisões, são muito mais corajosos para falar sem temor a palavra de Deus. Verdade é que alguns pregam a Cristo até por inveja e contenda, mas outros o fazem de boa mente; estes por amor, sabendo que fui posto para defesa do evangelho” ( Fp 1.13-16).


Cristãos esclarecidos e leitores da Bíblia devem discernir as evidências dos tempos finais que estão aumentado à medida que se aproxima o fiel retorno do Senhor Jesus Cristo para arrebatar a sua igreja. Temos o testemunho das Escrituras a nosso favor e a testificação do Espírito Santo em nosso íntimo que apontam para a realidade do cumprimento profético. O mundo clama por um líder global, por um homem capaz de unificar em um só governo todos os interesses mundiais de paz, prosperidade e justiça. Aproveitando-se deste anseio unânime e universal, o Diabo entrará em cena com o seu fantoche personificado na figura de um homem superdotado em todas as proficiências políticas e intelectuais. Um verdadeiro fenômeno que deixará a humanidade completamente a sua mercê e controle.


Recentemente nós assistimos coisa semelhante com Barack Obama. Ungido à popstar da política e incensado a salvador da pátria, o líder da maior potência do mundo deixou as nações embevecidas. Se foi assim com um líder humano, imagine com o anticristo que terá satanás como seu mentor e guia. A influência de Satanás sobre ele será decisiva para a sua ascensão. Podemos perceber já alguns lampejos deste desejo universal por um governante mundial através das manifestações políticas de unificação de derrubada de fronteiras, a criação de blocos econômicos, moeda única e frases que revelam e esse desejo latente no coração dos homens. Vejamos o que disse Einstein sobre o futuro da humanidade em entrevista concedida à folha da manhã em 04/03/1949:


“Esta organização não pode ser abandonada à iniciativa dos governos: será alcançada quando os povos tiverem uma vontade firme e ativa, porque é renovação radical de todas as antiquadas tradições políticas. A compreensão e a vontade de resolver o problema estão-se generalizando. Acredito na influência de um individuo sobre outro e acredito no processo de seqüência e encadeamento entre os homens.”


Analise bem o excerto supracitado. Veja a frase em negrito: “renovação radical de todas as antiquadas tradições políticas” e “influência de um indivíduo sobre outro”. Perceba na primeira frase em negrito, que Einstein demonstra um certo descontentamento com as tradições políticas que ele caracteriza como antiquadas, exigindo uma renovação radical da mesmas. Como se dará isso, a não ser por um governo único, autoritário; que submeta todas as organizações de poder vigente em uma única instância regida por sua égide despótica. É isso que o anticristo fará. Ele será o indivíduo que influenciará outros indivíduos e o mundo inteiro com as suas mentiras e engodos de perdição. Veja o que Paulo declara II Tessalonicenses:


“Ninguém de modo algum vos engane; porque isto não sucederá sem que venha primeiro a apostasia e seja revelado o homem do pecado, o filho da perdição, aquele que se opõe e se levanta contra tudo o que se chama Deus ou é objeto de adoração, de sorte que se assenta no santuário de Deus, apresentando-se como Deus. Não vos lembrais de que eu vos dizia estas coisas quando ainda estava convosco? E agora vós sabeis o que o detém para que a seu próprio tempo seja revelado. Pois o mistério da iniqüidade já opera; somente há um que agora o detém até que seja posto fora; e então será revelado esse iníquo, a quem o Senhor Jesus matará como o sopro de sua boca e destruirá com a manifestação da sua vinda; a esse iníquo cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás com todo o poder e sinais e prodígios de mentira, e com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para serem salvos. E por isso Deus lhes envia a operação do erro, para que creiam na mentira; para que sejam julgados todos os que não creram na verdade, antes tiveram prazer na injustiça (IITs 2.3-12).”


Em apocalipse também lemos:


“E vi subir da terra outra besta, e tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro; e falava como dragão. Também exercia toda a autoridade da primeira besta na sua presença; e fazia que a terra e os que nela habitavam adorassem a primeira besta, cuja ferida mortal fora curada. E operava grandes sinais, de maneira que fazia até descer fogo do céu à terra, à vista dos homens; e, por meio dos sinais que lhe foi permitido fazer na presença da besta, enganava os que habitavam sobre a terra e lhes dizia que fizessem uma imagem à besta que recebera a ferida da espada e vivia. Foi-lhe concedido também dar fôlego à imagem da besta, para que a imagem da besta falasse, e fizesse que fossem mortos todos os que não adorassem a imagem da besta. E fez que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, lhes fosse posto um sinal na mão direita, ou na fronte, para que ninguém pudesse comprar ou vender, senão aquele que tivesse o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome. Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento, calcule o número da besta; porque é o número de um homem, e o seu número é seiscentos e sessenta e seis” ( Ap. 13.11-18).


Veja também o que nos diz Dave Hunt em seu artigo “O futuro governo mundial”:


“A idéia de um governo mundial está em circulação há muito tempo. A novidade hoje é o fato de que quase todo mundo está chegando à mesma conclusão e, no desespero do momento, milhões de pessoas estão fazendo algo a respeito [...]. Como H. G. Wells previu, a “conspiração” agora se tornou um movimento evidente que envolve centenas de milhões de “crentes”. A maioria desses “conspiradores declarados”, como Wells profetizou, tem em mente uma unidade mundial baseada mais no relacionamento interpessoal do que propriamente num governo, como querem os internacionalistas. A maior demonstração de que isso já é totalmente possível são as redes formadas por milhares de grupos de cidadãos comuns trabalhando em conjunto, no mundo inteiro, no novo e poderoso movimento pela paz. Isso também parece ter sido previsto por Wells, que escreveu: “O que estamos procurando alcançar é a síntese, e esse esforço comunal é a aventura da humanidade”. Alguma coisa importante está tomando forma – um imenso e crescente movimento popular cujo caráter é mais religioso do que político, embora não no sentido comum da palavra. É uma nova espiritualidade, um misticismo grande demais para ser confinado nos limites estreitos de qualquer religião.”


Mais cedo ou mais tarde, o mundo todo estará envolvido neste quadro profético. O que estamos assistindo atualmente é apenas o ensaio para que os dias mais terríveis de toda história humana sobre a terra se desenrolem. A atual aspiração por um governo único e o desejo de unidade mundial são os primeiros indícios deste fato. Não podemos também negar que a atuação do espírito do erro já é uma realidade flagrante em nosso tempo e em muitas igrejas. O afastamento dos padrões doutrinários e o quadro de letargia espiritual reinante evocam a idéia de que estamos na última hora, ou seja, no final desta presente dispensação.

Maranata! Ora,vem Senhor Jesus!


Soli Deo Glória!


Autor: Pb. Geovani F.dos Santos