domingo, 24 de maio de 2009

Jovens Fazendo a Diferença




" E Daniel assentou no seu coração não se contaminar com a porção do manjar do rei, nem com o vinho que ele bebia; portanto, pediu ao chefe dos eunucos que lhe concedesse não se contaminar." ( Daniel 1.8)


Esta passagem da bíblia expressa bem o sentido da palavra "diferença", quando Daniel e seus três amigos ; Hananias, Misael e Azarias, foram levados cativos de Israel para Babilônia. Nesta epóca o império babilônico estava em plena expansão, e esse crescimento era tão intenso que o império não dispunha de número suficiente de babilônios cultos para compor a cúpula governamental.


Quando Deus permitiu a Nabucodonosor a vitória sobre Jeoaquim em 605 a. C., o monarca levou alguns vasos do templo e também alguns escolhidos dentre os princípes e nobres, para torná-los úteis no serviço real. Estes, eram jovens saudáveis de boa aparência e de alto nível cultural. Entre eles estavam Daniel e seus três amigos.
A sociedade babilônica era totalmente pagã, concerteza o ensino que transmitiam a Daniel e aos seus amigos, geralmente contradizia os retos ensinos da palavra de Deus. O alimento que comiam e o vinho que bebiam eram servidos também ao rei, e antes eram dedicados a ídolos. Tomar deste manjar seria desobedecer ao Senhor .


Vemos aí a forte convicção de Daniel (Dn 1.8) em não se contaminar, ele não abriria mão dos valores aprendidos ainda em Israel, ainda que tivesse que pagar com a vida. Mais adiante no capítulo 6 de Daniel, vemos este servo fiel enfrentando a morte por amor ao Senhor.
O amor a Deus e à sua lei estavam de tal modo arraigados em Daniel que mesmo longe de sua família(que poderia orientá-lo) ele premaneceu firme em seu propósito, assim como seus três amigos.


Preferiram se alimentar somente de água e legumes, à entorpecer suas mentes com as abominações oferecidas a eles. E não só na questão alimentar se manteram separados, suas atitudes em outras áreas também eram aprovadas por Deus.
Visto como estes jovens eram esforçados e dedicados, o Senhor os ajudou de uma forma particular, concedendo-lhes conhecimento, inteligência em todas as letras e sabedoria, e a Daniel ,em especial, deu entendimento em toda visão e sonhos(Dn1.17).


Quando eles foram levados ao rei depois de três anos de estudo, em toda matéria de sabedoria e de inteligência, sobre que o rei lhes fez perguntas, os achou dez vezes mais sábios do que todos os magos e astrólogos que havia em todo o seu reino. Foram exaltados, porque foram fiéis ao Senhor.


Esta aí uma ótima lição para os jovens evangélicos de hoje, que pecam muitas vezes por supervalorizar as coisas seculares em detrimento da palavra de Deus. Mais levados pela onda massificadora da sociedade que dita os padrões a serem seguidos, do que à vontade de Deus para suas vidas.
A pergunta que não quer calar: Estamos nós fazendo alguma diferença nestes tempos trabalhasos?


Às vezes observo o comportamento de jovens(não poucos) no seio cristão que na nunca compreenderam o que significa "fazer a diferença para Deus", na realidade muitos nem sabem o real sentido do evangelho.


Daniel e seus amigos tiveram grandes oportunidades de abandonarem suas convicções, de negaram à Deus ( lembremo-nos do fato da fornalha de fogo ardente), mas perseveraram, porque sua fé baseava-se em um relacionamento de amor a Deus e à sua maravilhosa palavra. Mas será que os jovens tem dado esse valor ao Senhor e em especial à sua palavra?
Queremos mais é cantar, 'amamos' um show, 'adoração', 'movimento'...
E a Escola Bíblica Dominical? E os cultos de ensino? E o evangelismo pessoal?
E a leitura diária da bíblia? E a vida de oração?


Conheço jovens completamente analfabetos das verdades bíblicas, levados por qualquer "onda de movimento". Como é possível esperar um avivamento dessa forma? Como fazer diferença nesta situação?
Não estou querendo dizer que sou a 'supercrente', sou jovem , mas lamento a situação, porque também cheguei a ser um dos tais. Porém, o Senhor não leva em conta o tempo da ignorância e nos chama a tomar uma atitude de arrependimento e compromisso.


Que possamos dizer como Daniel, Hananias, Misael e Azarias: Não nos contaminaremos com este mundo perverso!
Vamos fazer a diferença!

3 comentários:

Marco Antônio Pereira disse...

Fazer a diferença nem sempre é muito fácil, mas é o melhor caminho.

Gilson disse...

Otimo post, so devemos tomar cuidado no fazer para ser diferente. Tem muita gente diferente por ai, até do mundo, crente do reteté, dos sacrificios, dos montes, das campanhas de sete jejuns para barganhar com Deus, das rosas, do sal grosso, etc. Tudo isso é diferente, mas sera que Deus quer isso? A fé(em Deus), o amor (ao proximo) e a esperanca (pela vinda de Jesus) so obtidos pela palavra de Deus.

Süsan Caroline disse...

Irmão, Gilson

Na verdade, estes que você citou realmente 'fazem a diferença', porém baseado em suas próprias convicções e supertições e não na Palavra de Deus(que é o padrão a ser seguido pelo crente).

Quando falamos neste post:"fazer diferença para Deus", subtende-se que isso é aprovado por Ele e está de acordo com a sua palavra. Pois se não estiver não estaremos fazendo diferença alguma para Ele.

Mas seremos como'nuvens sem água, levadas pelos ventos de uma para outra parte; árvores murchas, infrutíferas, duas vezes mortas..(Jd 1.12). O que infelizmente tem se multiplicado no meio evangélico.

Deus tenha misericórdia!

Irmão, muito obrigada pelo comentário!

Jesus em nós, esperança da glória!
A paz do Senhor Jesus!